domingo, 18 de setembro de 2011

Marketing Internacional

Segundo Keegan e Green (1999), o Marketing Internacional é uma ciência  que estuda as ações e implicações decorrentes desses fatores, visando otimizar os recursos e orientar os objetivos de uma organização através das oportunidades de um mercado global.

De acordo com Schneider (2002), a partir do momento em que as organizações expandem suas operações, globalmente, aumenta a importância  da movimentação eficaz  de matérias-primas e produtos acabados de um país  para o outro, tendo que haver uma organização, por parte da empresa, para que seus produtos estejam disponíveis no mercado, com preço, hora e lugares certos.

Cateora e Graham (1999) apresentam cinco estágios de envolvimento com o marketing internacional, nos quais: a empresa não apresenta qualquer envolvimento com mercados externos; as vendas para o mercado externo acontecem, mas de forma esporádica; tem ações regulares para o mercado externo; nessa situação; estão totalmente comprometidas com o marketing internacional a ponto de a empresa poder se tornar uma multinacional com unidades produtivas além do mercado doméstico; adotam uma abordagem global e tratam o mundo como um único mercado.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CATEORA, Philip R.; GRAHAM, John L. International Marketing. Columbus: McGraw Hill,
1999.

KEEGAN, W.J; GREEN, M.C. Princípios do Marketing Global. São Paulo: Saraiva, 1999. 

SCHNEIDER, Ana Cristina Sant’anna. Um processo de internacionalização de uma empresa do setor moveleiro: Um estudo de caso. 2002. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 2002.

PARA PESQUISAR:

As estratégias do Marketing Internacional em um Contexto Global. Disponível em: http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/A8AEE1A5A6EEDA3103256FE100475BE5/$File/NT000A673E.pdf

Gerenciamento de Marketing Global: O caso Coca-Cola. Disponível em: http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/rcger/article/viewFile/302/302

Marketing Internacional. Disponível em: http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/A8AEE1A5A6EEDA3103256FE100475BE5/$File/NT000A673E.pdf

Um estudo comparativo de posicionamento de marca na perspectiva de consumidores do Brasil, EUA e França: O caso Havaianas. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos08/38_38_Havaianas_v_final%20revisada.pdf

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Marketing Cultural

Segundo Vaz (1995), marketing cultural é o conjunto das ações de marketing utilizados no desenvolvimento de um projeto cultural, aplicadas tanto em relação aos objetivos e critérios que orientam a concessão de fundos, como quanto aos procedimentos de arrecadação de recursos.

Segundo MACHADO NETO (2005, p.15): "Marketing Cultural é uma atividade deliberada de viabilização físico-financeira de produtos e serviços que, comercializados ou franqueados, venham atender às demandas de fruição e enriquecimento cultural da sociedade".


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Cultura. Nota de Esclarecimento sobre o Cirque du Soleil. Brasília, Ministério da Cultura, 2006. disponível em http://www.cultura.gov.br/ MACHADO NETO, Manoel Marcondes. Marketing Cultural: das práticas à teoria, 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2005.  

VAZ, Gil Nuno. Marketing Constitucional:o mercado de idéias e imagens. São Paulo: Pioneira, 1995.

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PARA PESQUISAR:

Marketing Cultural: conceituação e aplicação no estudo de caso do banco do Brasil. Disponível em: http://www.ead.fea.usp.br/semead/7semead/paginas/artigos%20recebidos/marketing/MKT46_-_Mkt_cultural.PDF

Marketing cultural: Um negócio inserido no mercado e que tem a cultura como produto. Disponível em: http://ww.aedb.br/seget/artigos05/11_Marketing%20cultural.pdf

O Marketing Cultural como estratégia de relacionamento com clientes. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos08/508_Hanson_Mkt_Cult_SEGET_08.pdf

Políticas Públicas, Descentralização e Marketing Cultural: alternativas para o desenvolvimento cultural. Disponível em: http://www.faculdadesocial.edu.br/dialogospossiveis/artigos/9/10dp_elizabeth.pdf

Marketing de Turismo/Hotelaria

Definindo Krippendorf (apud RUSCHMANN, 2001), o marketing turístico como a adaptação planejada e convergente das empresas de turismo, no âmbito privado ou público, abrangendo o local regional, nacional e internacional, objetivando a satisfação dos clientes de determinados segmentos com o intuito de obter lucros.

O marketing na hotelaria, segundo Guardani (2006) “está relacionado com a criação e a adaptação realizada no sentido de se adequarem os meios de hospedagens às necessidades e desejos dos clientes em potencial”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

GUARDANI, Fátima. Gestão de Marketing em Hotelaria. São Paulo: Atlas, 2006.

RUSCHMANN, D. V. M. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 3. ed. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção Turismo).

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PARA PESQUISAR:

Maximização do Marketing Turístico Sergipano. Disponível em: http://intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2011/resumos/R28-0334-2.pdf
Os “P”S do Marketing Turístico. Disponível em: http://www.univercidade.br/uc/cursos/graduacao/tur/pdf/artigos/20081/ospmktur.pdf 
  
Desafio do marketing focado no turismo para os grandes. Disponível em: http://www.mundodomarketing.com.br/17815,artigos,desafio-do-marketing-focado-no-turismo-para-os-grandes.htm

Marketing, Turismo e Hotelaria: Estratégias de marketing adotadas por hotéis de grande porte na região dos Campos Gerais. Disponível em: http://www.pg.cefetpr.br/incubadora/wp-content/themes/utfpr-gerec/artigos/47.pdf

Logomarcas e Slogans: promovendo o posicionamento de marketing e a imagem do destino turístico. Disponível em: http://www.uesc.br/cursos/pos_graduacao/mestrado/turismo/artigos/logomarca_slogan.pdf

Análise do Programa de Desenvolvimento do Turismo do Nordeste (Prodetur/NE) na perspectiva do planejamento estratégico. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rap/v44n2/02.pdf

domingo, 4 de setembro de 2011

Evolução Histórica do Marketing

Apesar de encontrarmos suas raízes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio, o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber.
Nos anos 40, os primeiros estudos sobre o marketing surgiram através dos trabalhos desenvolvidos por Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e por William J. Reilly sobre as Leis de Gravitação do Varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existisse uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. 
Em meados da década de 50, nasceram nos EUA algumas disciplinas dedicadas ao estudo do mercado, congregando-se, no seu conjunto, em uma nova especialidade, a Mercadologia. Mais tarde, percebendo a limitação desta expressão para significar o estudo do mercado, os acadêmicos passaram a utilizar a expressão “Marketing” mais abrangente por usar a palavra “Market” (Mercado), com o sufixo “ing” sinalizando que as práticas mercadológicas são constantes. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais tarde intitulado "o pai do marketing", professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista Harvard Business Review intitulado "Miopia de Marketing", revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar à satisfação garantida. Não é à toa que se assistiu logo após este período um renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Marlboro, etc.
Em 1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", onde se pôs a reunir, revisar, testar e consolidar as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.
 Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa idéia, mas de uma necessidade de sobrevivência. Nesta época que se multiplicam os supermercados, shoppings centers e franchises. De fato, a contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as às suas realidades e necessidades.
Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman inauguraram a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e, portanto as pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta direção de todas as mega-corporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento.
O avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação.
Nos anos 2000, assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade da telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente viam Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiu uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Isso revolucionou tanto a logística como a oferta de produtos, e o cliente passaram a ter informações e poder de barganha nunca antes vista. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de assessoria de imprensa, relações públicas e marketing social, começam a tomar o espaço da propaganda tradicional.

Referencias:
ROCHA, Frederico Rafael Vargas. Evolução Histórica do Marketing. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/evolucao_historica_do_marketing.htm, 2007.
Origem e Evolução do Marketing. Portal Brasil (2008). Disponível em: http://www.portalbrasil.net/2008/colunas/marketing/marco_01.htm

Definições de Marketing

Os autores apresentam o progresso do Marketing Tradicional, através do seu conceito, deixando claro que o Marketing não é mais o mesmo e que com passar dos anos esse antigo pensamento está cedendo lugar a novas maneiras de pensar.
“É um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”. Kotler (1998, p. 27).
"É o processo contínuo de aprendizado organizacional e a subseqüente adaptação às mudanças tecnológicas e de mercado ao longo do tempo. É um processo, não um evento. Permite à empresa (produtor) adquirir e aplicar conhecimentos com eficiência ao interagir com os clientes e o mercado (infra-estrutura), de modo a inovar e a reagir de maneira competitiva, confiável, consistente e lucrativa".  (McKENNA, Regis. Revista HSM Management, n. 22, set/out 2000, pp. 14-22).
“É o desenho de sistemas justos e eficientes para direcionar o fluxo de bens e serviços de uma economia, dos produtores aos consumidores, e realizar os objetivos da sociedade”. Sandhusen (2003, p. 9)
“É a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo”. (AMA - American Marketing Association - Definição 2008).
“É despertar nos consumidores suas necessidades reprimidas e demonstrar como supri-las através de produtos e/ou serviços”. (NÓBREGA, Moacir, 2008).
“É a capacidade de identificar por meio de estudos científicos do mercado as necessidades e oportunidades de produtos e serviços gerados para um determinado público-alvo, trazendo benefícios financeiros e/ou administrativos aos clientes através de transações bilaterais”. (JAQUES, Leonardo, 2009).